A suinocultura de Santa Catarina vive um momento de forte valorização, em contraste com a estabilidade observada em outras praças do país. Nas últimas semanas, a Bolsa de Suínos catarinense registrou um aumento no preço do quilo vivo de R$ 8,31 para R$ 8,36, enquanto São Paulo e Minas Gerais mantiveram seus valores estáveis em R$ 8,80 e R$ 8,60, respectivamente.
Segundo Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), a elevação dos preços é reflexo da baixa oferta de animais no mercado, fenômeno observado tanto no Estado quanto em todo o país. "Santa Catarina, como maior produtor e exportador, está fazendo a diferença no preço pago ao suinocultor", afirmou.
Em comparação com janeiro, o número de suínos negociados pela Bolsa de Suínos caiu 31% em abril de 89.568 para 61.770 cabeças enquanto o preço médio por animal subiu cerca de 5%, de R$ 7,80 para R$ 8,20. O cenário é impulsionado pela retração na produção, especialmente entre produtores independentes, duramente afetados por crises econômicas nos últimos três anos.
De Lorenzi projeta um mercado aquecido para os próximos meses. A dificuldade de acesso a crédito e a falta de novos investimentos em produção devem manter o volume de oferta baixo, favorecendo a valorização dos preços. Além disso, o custo de produção, que atualmente gira em torno de R$ 7,00, está abaixo dos valores de comercialização, permitindo aos produtores quitar dívidas antigas e investir em melhorias sanitárias nas propriedades.
O desempenho no mercado internacional reforça ainda mais a posição catarinense. Santa Catarina foi responsável por 55% das exportações brasileiras de carne suína no primeiro trimestre de 2025. O Estado embarcou 159.456 toneladas, 13 mil a mais que no mesmo período do ano anterior, ampliando a vantagem sobre o Rio Grande do Sul, segundo maior exportador nacional.
Destinos estratégicos como Japão, México e Hong Kong aumentaram suas compras de carne suína catarinense. O Japão, por exemplo, dobrou suas importações no comparativo anual, passando de 15 mil para quase 27 mil toneladas. O crescimento foi impulsionado pela reconhecida excelência sanitária de Santa Catarina, que mantém status diferenciado mesmo em comparação a outros estados livres de febre aftosa sem vacinação.
Apesar de algumas perdas em mercados como Coreia do Sul, Porto Rico e Chile, o aumento geral nas exportações, somado à valorização do dólar com média de R$ 5,81 , proporcionou maiores receitas para as indústrias locais.
"Santa Catarina é um Estado diferenciado e precisamos manter essa qualidade, pensando não apenas no mercado internacional, mas também no consumidor brasileiro", destacou De Lorenzi, reforçando a importância da biosseguridade para sustentar o atual ciclo de prosperidade da suinocultura.
Segundo Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), a elevação dos preços é reflexo da baixa oferta de animais no mercado, fenômeno observado tanto no Estado quanto em todo o país. "Santa Catarina, como maior produtor e exportador, está fazendo a diferença no preço pago ao suinocultor", afirmou.
Em comparação com janeiro, o número de suínos negociados pela Bolsa de Suínos caiu 31% em abril de 89.568 para 61.770 cabeças enquanto o preço médio por animal subiu cerca de 5%, de R$ 7,80 para R$ 8,20. O cenário é impulsionado pela retração na produção, especialmente entre produtores independentes, duramente afetados por crises econômicas nos últimos três anos.
De Lorenzi projeta um mercado aquecido para os próximos meses. A dificuldade de acesso a crédito e a falta de novos investimentos em produção devem manter o volume de oferta baixo, favorecendo a valorização dos preços. Além disso, o custo de produção, que atualmente gira em torno de R$ 7,00, está abaixo dos valores de comercialização, permitindo aos produtores quitar dívidas antigas e investir em melhorias sanitárias nas propriedades.
O desempenho no mercado internacional reforça ainda mais a posição catarinense. Santa Catarina foi responsável por 55% das exportações brasileiras de carne suína no primeiro trimestre de 2025. O Estado embarcou 159.456 toneladas, 13 mil a mais que no mesmo período do ano anterior, ampliando a vantagem sobre o Rio Grande do Sul, segundo maior exportador nacional.
Destinos estratégicos como Japão, México e Hong Kong aumentaram suas compras de carne suína catarinense. O Japão, por exemplo, dobrou suas importações no comparativo anual, passando de 15 mil para quase 27 mil toneladas. O crescimento foi impulsionado pela reconhecida excelência sanitária de Santa Catarina, que mantém status diferenciado mesmo em comparação a outros estados livres de febre aftosa sem vacinação.
Apesar de algumas perdas em mercados como Coreia do Sul, Porto Rico e Chile, o aumento geral nas exportações, somado à valorização do dólar com média de R$ 5,81 , proporcionou maiores receitas para as indústrias locais.
"Santa Catarina é um Estado diferenciado e precisamos manter essa qualidade, pensando não apenas no mercado internacional, mas também no consumidor brasileiro", destacou De Lorenzi, reforçando a importância da biosseguridade para sustentar o atual ciclo de prosperidade da suinocultura.