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A chegada da carne suína russa na Venezuela dispara os alarmes

A Venezuela importou 13.500 toneladas de carne da região russa com mais queixas relacionadas à epidemia de saúde

23/12/2019 às 08h00


Hoje, a importação venezuelana de 13.500 toneladas de carne suína russa aparece na mídia pelo preço muito conveniente de 11 milhões de euros. É uma notícia que pode criar um drama social e de saúde sem precedentes para toda a América Latina, pois vem de uma das áreas com mais relatos de peste suína africana na Rússia.
 
Esta doença é mortal para os porcos, não para os seres humanos, não tem tratamento curativo, é altamente contagiosa através dos próprios porcos, javalis, roupas de operador, carne infectada, fezes de pessoas ou animais que a consumiram, resiste a temperaturas e extremos de ph. A maior epidemia na história da pecuária está em andamento. A China, que detinha 50% do total mundial de suínos no ano passado, perdeu metade, o que significa que hoje temos 25% menos, até 2020, haverá 20 milhões de toneladas restantes quando o comércio de todas as carnes nos últimos anos for da ordem de 29 milhões de toneladas, impossível de cobrir. E a epidemia não acabou, continua seu curso em expansão na Ásia e na Europa.
 
A doença chegou à China da Rússia, também a origem dos surtos atuais na Europa.
 
Nesse contexto, de acordo com as informações publicadas pela Venezuela, a carne provém de Korocha, Belgorod, epicentro de alguns dos mais importantes surtos recentes desta doença na Rússia. Se a situação é desencadeada e é muito fácil que isso aconteça, uma vez que os serviços sanitários daquele país são afetados pela crise generalizada do mesmo, os efeitos serão letais inicialmente para os pequenos produtores familiares e, como está acontecendo, serão expandidos para a produção comercial.
 
Na ausência de barreiras naturais que possam conferi-lo, países como o Brasil, a potência mundial nesta área, o México ou a Argentina que está decolando, serão profundamente afetados tanto nesta produção quanto nos grãos dos quais se alimentam.

Fonte: clarin.com



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