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Espanha torna-se o maior exportador de carne de porco para a China

Entre Janeiro e Julho, as exportações de carne e vísceras de suíno de Espanha para a China ascenderam a 561,4 milhões de dólares. Com estes números, a Espanha passa a ser o primeiro fornecedor de carne e vísceras de porco da China, à frente da Alemanha

23/09/2019 às 09h02


Nos primeiros sete meses deste ano, as exportações de carne e miudezas de suíno de Espanha para a China ascenderam a 561,4 milhões de dólares (506,1 milhões de euros), de acordo com os dados das alfândegas chinesas. Isto representa mais 63% que no mesmo período do ano anterior, superando já, nestes sete meses, o total do ano 2018, quando a Espanha exportou 332,2 toneladas no valor de 487,5 milhões de euros.
 
Em 2018, a Espanha foi o segundo exportador, atrás da Alemanha e à frente do Brasil, Canadá e Holanda. A continuar esta tendência, a Espanha poderá fechar o ano 2019 com um valor de cerca de 1.000 milhões de dólares de exportação de carne de porco para a China.
 
Com estes números, a Espanha passa a ser o primeiro fornecedor de carne e vísceras de suíno da China, à frente da Alemanha, que vendeu produtos no valor de 495,5 milhões de dólares entre Janeiro e Julho de 2019.
 
Esta evolução das vendas é explicado, em primeiro lugar, pela descida da produção na China devido à epidemia de Peste Suína Africana que foi declarada a inícios de Agosto de 2018 e que provocou uma redução do efectivo devido aos abates obrigatórios, bem como a retracção do investimento no sector devido às incertezas que representa a evolução da doença e uma política pouco clara nas medidas de luta, sobretudo no que se refere às indemnizações por abate obrigatório.
 
Assim, o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China estimava na passada Primavera que o efectivo de reprodutoras tinha caído 21% e no passado mês de Agosto esta estimativa situava-se já em 27%, o que permite augurar que a recuperação da produção está ainda longe. Por outra lado, a guerra comercial com os EUA reduziu os envios desde este país. Além disso, a China proibiu totalmente as importações de carne canadiana a devido ao escândalo da falsificação de certificados sanitários, pelo que o vazio que foi aberto pela América do Norte teve que ser coberto com importações de outras procedências.
 
Os preços no mercado chinês tem estado a subir lentamente ao longo de toda a primeira metade deste ano, mas a subida acelerou muito no mês de Agosto. No mês de Março, os preços situavam-se em redor dos 19 RMB/Kg (2,41 euros), valor que tinha subido no início de Agosto para 25 RMB/Kg (3,17 euros) e que se situou em 36,4 RMB/Kg em finais de Agosto (4,62 euros), atingindo o nível mais alto da sua história.
 
O Governo chinês anunciou a introdução no mercado de carne armazenada como reserva em situações de escassez, tanto de porco como de bovino e ovino e anunciou medidas para relançar a produção. O Governo também anunciou que vão arrancar novas ajudas aos produtores; vão aumentar as coberturas de seguro; vai subvencionar o uso de sémen de qualidade e que as indemnizações por abate obrigatório devido a focos de Peste vão ser pagos num prazo de três meses, em vez dos seis meses que demoravam até agora.

Fonte: 3tres3.com



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