ACCS - Associação Catarinense de Criadores de Suínos
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Histórico da Agroindústria



Perdigão: primeira grande indústria da história de Santa Catarina


A Perdigão S.A. é uma empresa brasileira de alimentos frigoríficos sediada em Santa Catarina pertencente à Brasil Foods. A Perdigão foi fundada pelas famílias Brandalise e Ponzoni em 1934, na cidade de Videira, como Ponzoni, Brandalise e Cia, e permaneceu sob a administração da família Brandalise até setembro de 1994, quando o seu controle acionário foi vendido para um consórcio de fundos de pensão brasileiros (PERDIGÃO, 2009). Desde então, a Perdigão está presente na mesa dos brasileiros com uma ampla linha de produtos, como Mortadela Ouro, Chester, Meu Menu, Mini Chicken e muito mais.

A Perdigão é sediada em São Paulo (SP), ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de abate de aves e está entre as dez maiores em abate de suínos, além de ser uma das principais empresas brasileiras na captação de leite e produção de processados lácteos, massas e pizzas.

A Perdigão S.A. adquiriu nos últimos anos um dos mais elevados faturamentos comprando diversas indústrias do setor de alimentos tais como a Batavo S.A. e recentemente fechou acordo com a Sadia uma maiores empresas de processamento de alimentos do Brasil, que se tornou subsidiária da empresa. Os proprietários a partir de 19 de maio de 2009 decidiram renomear o nome Perdigão para Brasil Foods S.A. (BRF) a mais nova gigante do setor alimentício do país.

Assim como todo o portfólio de marcas da BRF, a vocação pela inovação também está no DNA da Perdigão e o lançamento da marca Chester®, em 1983, é um exemplo emblemático: a ave especial tornou-se sinônimo de categoria nas comemorações de final de ano. Chester não é uma ave como muitas pessoas pensam e sim uma marca registrada pela Perdigão para comercializar carne de aves melhoradas geneticamente.

Você sabia que as aves que compõem o logo da marca são um casal de perdizes? Ao comemorar 68 anos, elas passaram a morar dentro de um coração e até hoje compõem a identidade visual da marca. O símbolo da empresa é decorrente do nascimento da empresa na Vila das Perdizes, hoje município catarinense de Videira. Perdiz é o outro nome para Perdigão.

A marca Perdigão integra uma das maiores empresas de alimentos do Brasil e do mundo, responsável por contribuir para a estabilidade e crescimento do país, sempre de forma socialmente responsável e preocupada com o meio ambiente e a comunidade.




10 anos depois, nasce a Sadia e a Região Oeste Catarinense conhece a industrialização de carne suína


Foi na década de 40 que nasceu em Concórdia a primeira agroindústria da região a oferecer emprego e renda com potencial de movimentar o setor. A S.A. Indústria e Comércio Concórdia foi batizada de Sadia a partir das iniciais SA de "Sociedade Anônima" e das três últimas letras da palavra "Concórdia", DIA.

Na época, o mundo passava por grandes transformações e o cenário industrial brasileiro era promissor. A região de Concórdia, em Santa Catarina, começava a se tornar um importante centro produtor. A criação de suínos e o cultivo de alguns produtos agrícolas posicionavam o município entre os 10 mais prósperos do Estado.

Foi neste contexto que o empresário Attilio Fontana criou a Sadia em 1944. No começo, ele só tinha um pequeno moinho e um frigorífico inacabado. O retorno dos investimentos aplicados no moinho permitiu completar a construção do frigorífico. Em 1946, ele já abatia mais de 100 suínos por dia.

Com o avanço industrial do País, os padrões de consumo começaram a mudar e a empresa precisou ajustar-se ao mercado. Em 1947, a Sadia virou marca registrada e abriu uma distribuidora em São Paulo. Foi o passo inicial para conquistar o mercado nos anos 50. De lá pra cá, a Sadia mudou muito. Hoje, é a marca de alimentos mais conhecida no Brasil, exportando para diversos países. Em 2001 e 2003, foi eleita a marca mais valiosa do setor de alimentos no Brasil pela consultoria inglesa Interbrand. No ano seguinte, iniciou a comemoração dos seus 60 anos de fundação com uma grande campanha publicitária - "Sadia 60 anos. Uma história de Amor" - que colecionou inúmeros prêmios.

Para contribuir com o desenvolvimento sustentável, em 2004 a empresa fundou o Instituto Sadia, que hoje atua com o Programa de Investimento Social e o Programa de Suinocultura Sustentável Sadia (Programa 3S). Em 2005, foi a vez de retomar o abate de bovinos, aumentando sua oferta de produtos. Entre os lançamentos, um dos grandes destaques foi o Hot Pocket, que rapidamente tornou-se um sucesso de vendas. Nesse mesmo ano, a Sadia criou também a linha Sadia Soja e reformulou a marca Rezende. Pela quarta vez consecutiva, foi eleita a marca de alimentos mais valiosa do Brasil.

Já em 2006, aconteceram profundas transformações na companhia e ela tornou-se mais preparada para enfrentar os desafios do mercado. Criou um Comitê de Sustentabilidade para avaliar suas atividades e inaugurou uma diretoria de Relações Internacionais que, posteriormente, deu início a um projeto de instalação de uma fábrica na Rússia. No mesmo ano, iniciou as obras da Unidade Agroindustrial de Lucas do Rio Verde. O projeto é um dos maiores da companhia e compreende a construção de um abatedouro de aves, uma unidade de abate e industrialização de suínos, além de uma fábrica de rações. Ainda em 2007, anunciou um plano ambicioso de investimentos para dobrar o faturamento da companhia em cinco anos. Modernizou também o armazém-frigorífico do Porto de Paranaguá, responsável por armazenar grande parte dos produtos exportados para mais de 60 países.

De 3,1 mil toneladas, o armazém aumentou sua capacidade para 8,5 mil, representando um crescimento de 170%. Outra iniciativa fundamental foi o patrocínio às delegações olímpicas brasileiras que participaram dos Jogos no Rio 2007. O acordo, assinado com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), garantiu à Sadia exclusividade na categoria de alimentos e foi até os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Em paralelo, a Sadia revitalizou um dos símbolos mais fortes da marca, com a nova versão do Mascote Sadia em 3D, e lançou uma grande campanha institucional da marca com o slogan "Para uma vida mais gostosa" O ano de 2008, por sua vez, foi marcado por um programa ainda mais agressivo de investimentos.

A Sadia iníciou construção de sua primeira unidade no Nordeste do Brasil. Com capacidade de produção de 150 mil toneladas de embutidos, a fábrica recebeu investimentos de R$ 300 milhões. A operação começou em março de 2009 e será uma referência em termos de sustentabilidade. Além de autosuficiente em água, será a primeira fábrica do Brasil a neutralizar 100% de suas emissões de gases de efeito estufa, através do plantio de 3,5 milhões de árvores nativas. Outra conquista socioambiental foi entrar para o relatório “Criando Valores para Todos: Estratégias de Negócios com os Pobres”, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Isso ocorreu graças ao Programa de Suinocultura Sustentável Sadia, o Programa 3S, que vem envolvendo 3,5 mil suinocultores na redução das emissões de gases do efeito estufa e na comercialização de créditos de carbono, através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) previsto no Protocolo de Kyoto. Entre os prêmios conquistados pela Sadia ao longo de 2008, destacam-se:

- 5º lugar no ranking "As 100 empresas de maior prestígio do Brasil", (Época Negócios e Troiano Consultoria de Marca) e eleita a indústria de alimentos que mais gera empregos no Brasil: cerca de 60 mil colaboradores (ABIA).

- Melhor Gestão de Marca (Prêmio APEX Brasil de Excelência em Exportação). Margarina Qualy: líder pelo segundo ano consecutivo (Top of Mind, Datafolha/Folha de S. Paulo) e vencedora pela quarta vez do Marcas de Confiança (Revista Seleções e Ibope).

- Hambúrguer grelhado e margarinas saborizadas: eleitos um dos produtos mais inovadores do mundo (Sial - Paris).




Pamplona Alimentos surge quatro anos após a Sadia, e conquista mais um pedaço do Estado Catarinense


O Pamplona Alimentos S/A, sociedade anônima de capital fechado, foi fundado em 03 de maio de 1948, pelo Sr. Lauro Pamplona e sua esposa Sra. Ana Pamplona. A empresa teve sua origem no município de Agronômica, no Estado de Santa Catarina, e em 1963 sob o nome de Açougue Riossulense Ltda., dedicava-se exclusivamente ao abate e comercialização de carne bovina.

O empenho em crescer e a necessidade de fornecer produtos sempre com qualidade e atendimento diferenciado, fez este casal empreendedor acreditar que seria possível também a comercialização de carne suína. Surgia então, um novo produto, que permitia oferecer mais uma alternativa para os clientes. Diversificando ainda mais o mix, foram sendo criadas novas linhas de produtos, tais como: defumados, salgados, embutidos, linguiças e derivados.

Com o ideal de crescer e inovar, em 1969 transferiram as atividades para o município de Rio do Sul/SC, com modernas e novas instalações para a época, passando então a utilizar nova denominação social: Frigorífico Riosulense Ltda. Ao final de 1973 a empresa foi transformada em sociedade anônima. Em 1974, visando adequar-se a novas exigências e atualizações do ramo agroindustrial, fez-se necessário o ingresso no SIF (Serviço de Inspeção Federal). Este procedimento resultou na abertura de novos mercados e no desenvolvimento de novos produtos. Com o mercado interno em crescimento, a empresa sentiu a necessidade de ampliar o seu parque industrial.

Em função disto, foi adquirido em 1989 outro frigorífico no município de Presidente Getúlio/SC. Esta aquisição permitiu que a capacidade de produção e de armazenagem da empresa fosse ampliada significativamente. Foi buscando uma maior participação nos mercados, que em 1996 a companhia realizou as primeiras exportações. A empresa adquiriu o status de Granja Certificada em 2002, com a certificação das granjas localizadas nos municípios de Laurentino e Ituporanga, ambas no Estado Catarinense. São unidades produtoras que atendem as exigências da Instrução Normativa SDA (Secretaria de Defesa Agropecuária) nº 19, produzindo animais de genética apurada e com elevado grau de sanidade.

Em dezembro de 2005, com o surgimento de focos de febre aftosa no Brasil, o estado de Santa Catarina foi duramente penalizado com o embargo para comercialização de carne suína para a Rússia, principal país importador dos seus produtos, comprometendo sobremaneira o desempenho das suas exportações. Neste contexto, a Companhia buscou direcionar o excedente das suas vendas para o mercado interno e também para novos mercados externos. E ainda adotou como estratégia, oferecer aos seus clientes produtos com maior valor agregado, industrializando produtos da linha de temperados e cozidos.

Possui ainda uma fábrica de rações, localizada no município de Laurentino/SC, responsável pela produção de rações e concentrados que suprem a necessidade do seu plantel e também a comercialização das Rações Pamplona. A Companhia tem atualmente no seu quadro mais de 1.600 colaboradores, além de gerar renda aos seus integrados, contribuindo assim, para o fortalecimento das regiões onde atua, agindo com responsabilidade social, integrando-se ao meio ambiente, à natureza e à comunidade.

O Pamplona está localizado atualmente no Estado de Santa Catarina, em uma localização privilegiada, a 300Km da Capital e a 150Km do principal porto do nosso Estado: o Porto de Itajaí. Também estamos situados às margens da Rodovia BR-470, principal acesso de escoamento do agronegócio catarinense.

Matriz Santa Catarina

Rodovia BR 470 KM 150, nº 13981, Bairro Pamplona, Rio do Sul / Santa Catarina
CEP: 89160-000
Fone: 55 (47) 3531 3131



Seara Alimentos nasce oito anos após a Pamplona e se torna a 2ª Indústria do Oeste Catarinense



Seara Alimentos é uma empresa brasileira do ramo alimentício fundada em 18 de novembro de 1956 no município de Seara, oeste do estado de Santa Catarina. Foi controlada pelo Grupo Marfrig de 2009 a 2013. Em 2010 patrocinou a Copa do Mundo da África do Sul. Em junho de 2013 foi comprada pela JBS por R$ 5.5 bilhões.

Detalhes da Marca: Seara

Nossa história de comprometimento e sucesso começa em 1956, na cidade de Seara, Santa Catarina, com a inauguração do primeiro frigorífico de grande porte da região. De lá para cá, com a ampliação dos negócios e os investimentos em tecnologia nos processos produtivos a marca Seara tornou-se sinônimo de qualidade em carnes de aves e suínos “in natura”, processados e industrializados.

A Seara agora conta com infraestrutura ainda mais moderna e mão de obra altamente especializada, garantindo um padrão de qualidade incomparável. Todo esse cuidado e rigor vêm conquistando a preferência de consumidores e o apreço das mais respeitadas redes de varejo.

Sinônimo de confiabilidade e alimentação prática e nutritiva, a Seara está presente em todas as ocasiões em que amigos e familiares estão reunidos para desfrutar de uma boa refeição. A marca oferece produtos que acompanham seus clientes no café da manhã, almoço, lanchinho da tarde e no jantar.

Linha do Tempo:
1956

Fundada na cidade de Seara, no oeste de Santa Catarina, a ampliação dos negócios e os investimentos em qualidade de processos e produtos fizeram da marca Seara sinônimo de qualidade em carnes de aves e suínos ?in natura? e processados.

1968

Fundada a primeira granja de material genético suíno (granja Uirapuru).

1975

Primeira exportação: 240 toneladas de frango para o Kuwait.

1976

É inaugurada a primeira central de incubação da Seara na unidade de Xanxerê.

1980

No início da década de 80 a Ceval, maior processadora de soja da América Latina, adquiriu a Seara, conservando a marca já consolidada no mercado e impulsionando a sua capacidade de investimentos. Além disso, ampliou o número de unidades industriais, dotando-as de tecnologia adequada ao seu mercado de atuação.

1981

Aquisição da Safrita S.A. em Itapiranga, Santa Catarina, voltada para o abate de frangos e suínos.

1982

Primeira empresa brasileira de carnes a exportar cortes de frango para a Europa.

1983

Aquisição do controle acionário do frigorífico Rio da Luz S.A. em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

1989

A Ceval incorpora a Seara Industrial e a Seara passa a ser uma marca da Ceval. Aquisição das plantas de Jacarezinho, no Paraná, e Nuporanga, em São Paulo.

1990

Aquisição da planta de Dourados, no Mato Grosso do Sul.

1995

Aquisição das plantas de Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul, e de Forquilhinha, em Santa Catarina.

1996

Primeira empresa do ramo no Brasil a obter a certificação de qualidade ISO 9002 para toda a cadeia produtiva de frango.

1997

O Grupo Bunge adquire a Ceval Alimentos.

1998

Constituição da Seara Alimentos S.A., tornando-se empresa independente e controlada pela Mutual Inv. Ltda.

1999

Fortemente voltada ao mercado externo, a empresa decide abrir escritórios comerciais em Buenos Aires (Argentina), Amsterdã (Holanda), Cingapura (Ásia), Tóquio (Japão) e Dubai (Oriente Médio). A Seara passa a controlar a unidade portuária Braskarne e realiza uma série de investimentos para a melhoria e a qualificação de todos os processos desenvolvidos.

2000

A Seara se torna o maior exportador de carne suína do país.

2001

Implantação da fábrica de termoprocessados de frango em Itapiranga, Santa Catarina.

2003

A Seara conquista 27 novos países como destino de exportação.

2005

A Seara Alimentos passa a ser controlada pelo grupo Cargill, um dos maiores grupos de alimentos do mundo.

2013

A Seara Alimentos passa a ser controlada pelo Grupo JBS, líder mundial em processamento de carne bovina, ovina e de aves, além de ter uma forte participação na produção de carne suína.



A mais jovem indústria, estreia um formato inédito no setor e transforma pequenas cooperativas em donas de uma grande central. Coopercentral Aurora Alimentos nasce em 1969.



Com um mix de 800 produtos, entre carnes de aves e suínos, lácteos e massas, a Cooperativa Central Aurora Alimentos completou, em 15 de abril, 45 anos de crescente participação no mercado nacional. A Coopercentral Aurora Alimentos é um conglomerado agroindustrial sediado em Chapecó (SC) que pertence a 12 cooperativas agropecuárias e consolidou-se como uma das maiores expressões do cooperativismo brasileiro e ocupa a 3a posição entre os maiores grupos agroindustriais do País.

As quatro décadas e meia de fundação contemplou a inauguração da planta industrial de Joaçaba, que absorveu investimentos da ordem de R$ 86 milhões. No dia 15 de abril de 1969, dezoito homens representando oito cooperativas do oeste catarinense uniam-se em torno de um objetivo comum: constituir e construir uma Cooperativa central para industrializar e comercializar a produção de suínos dos associados.

A Cooperativa Central Oeste Catarinense (hoje, Cooperativa Central Aurora Alimentos) foi fundada pelas cooperativas: Cooperativa Mista Agropastoril Chapecó, Cooperativa de Laticínio Chapecó, Cooperativa Mista Xaxiense, Cooperativa Mista Lajeado Grande de Xaxim, Cooperativa Agrícola Regional Xanxerê, Sociedade Cooperativa Mista de Palmitos, Cooperativa Agropecuária de São Carlos e Cooperativa Mista Modelense.

As cooperativas de produção agrícola perceberam a importância estratégica da conjugação de esforços, em grau superior, para superar a condição de fornecedor de matéria-prima a que estavam destinados os produtores rurais. Ao organizar a produção em nível regional e obter uma oferta em escala, a Coopercentral Aurora criou as bases para a industrialização da produção gerada pelos associados das cooperativas singulares filiadas. A determinação e o arrojo dos dirigentes cooperativistas – tendo à frente o pioneiro Aury Luiz Bodanese – permitiram construir uma estrutura agroindustrial capaz de absorver, transformar e conquistar mercado para essa produção.

Nesses 45 anos, a Aurora teve os seguintes presidentes: Aury Luiz Bodanese de 1969 a 1971, e de 1982 A 2002, José Lunardeli de 1972 a 1974, Orlando Jacob Cella de 1975 a 1982, José Zeferino Pedrozo de 2002 a 2006 e Mário Lanznaster, atual presidente desde 2007.

Ao completar 45 anos, a Coopercentral Aurora apresenta resultados em duas dimensões. Na dimensão interna, processa a matéria-prima gerada por mais de 62.800 famílias rurais associadas às 12 cooperativas filiadas à Coopercentral, garantindo renda e mercado. No plano externo, tornou-se uma empresa do setor de alimentos e não mais, apenas, de produtos cárneos, com marcante inserção nacional e crescente participação no comércio internacional. Essa nova visão foi formatada no planejamento estratégico da cooperativa e manifestou-se, concretamente, com a diversificação de seu mix de produção e o lançamento de dezenas de produtos da linha de lácteos e pizzas, entre outras ações.

O presidente Mário Lanznaster destaca que a Aurora e suas filiadas têm atuado também como difusora do conhecimento científico, assegurando o acesso do pequeno produtor aos avanços da pesquisa agropecuária. A proteção econômica, a atualização tecnológica e a defesa política que a Aurora proporciona ao seu universo de cooperados são faces da doutrina cooperativista. Graças ao cooperativismo, o campo incorporou novas tecnologias, diversificou as atividades, tecnificou a agricultura e outras explorações pecuárias, adquiriu mais máquinas e equipamentos, automóveis e utilitários, móveis e eletrodomésticos. O cooperativismo ajudou a levar a eletrificação rural a todos os recantos, garantiu assistência técnica em todas as propriedades rurais, proporcionou habitação e saneamento. Enfim, elevou a qualidade de vida da família rural.


Expressão Nacional

Alguns números atestam a dimensão social e econômica da Aurora: receita operacional bruta anual de 5,7 bilhões de reais, manutenção de quase 22.000 empregos diretos e geração de 100 mil empregos indireto, abate e processamento de 16.500 suínos/dia e de 858 mil aves/dia, processamento de 1,5 milhão de litros de leite/dia, 22 milhões de reais de faturamento/dia, 4.400 toneladas de produtos vendidos por dia, mais de 100 mil clientes no Brasil, presença em mais de 60 países.

No campo, a base produtiva organizada pelas cooperativas agropecuárias é formada por 62.800 famílias cooperadas, entre as quais, 8.039 produtores de leite, 3.670 criadores de suínos e 2.410 criadores de aves.

A estrutura da Aurora é formada por 42 estabelecimentos: oito unidades industriais de suínos, seis unidades industriais de aves, seis fábricas de ração, 13 unidades de ativos biológicos (incluindo granjas, incubatórios e unidade de disseminação de gens), oito unidades de vendas e a sede central (matriz).

A Coopercentral Aurora Alimentos influencia diretamente o desenvolvimento social e econômico de mais de 300 municípios brasileiros das regiões em que atua. A cooperativa contribui de forma direta na geração do movimento econômico que inicia com o produtor (fornecedor de matéria-prima), aquisição de insumos e equipamentos necessários para produção, estimulando as economias regionais.

Os números de 2013 atestam a importância da Aurora para os municípios. Em razão da industrialização de aves, suínos, leite e grãos, a cooperativa alavancou o movimento econômico dos municípios em cerca de 2,4 bilhões de reais, contribuindo, assim, para incrementar o índice de retorno do ICMS dessas comunidades. Esse incremento resultou do valor adicionado da atividade agropecuária (2,4 bilhões de reais) e da atividade industrial (996 milhões de reais).

Além disso, a Aurora injetou na economia regional 626 milhões de reais em remuneração, benefícios e reais em encargos, durante o ano passado. Na área social, a Cooperativa Central é mantenedora da Fundação Aury Luiz Bodanese que em 2013, desenvolveu 1.619 ações e atendeu 167.265 pessoas.

Em 2013 foram conferidos à Aurora seis distinções nacionais: Troféu Benchmarking Ambiental Brasileiro da Benchmarking Brasil – SP; Troféu Lide de Agronegócios do Fórum Nacional de Agronegócios – SP; Troféu Ponto Extra da APAS – Associação Paulista de Supermercados; Troféu Empresa Cidadã 2013 da ADVB/SC - Associação dos Dirigentes de Venda e Marketing do Brasil; Troféu Responsabilidade Social 2013 da ALESC – Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina e Melhor do País em Gestão de Cadeia de Negócios da Revista Dinheiro Rural.

AURORA E COOPERATIVAS FILIADAS


O sistema Aurora, formado pela Cooperativa Central e suas 12 filiadas, representam 62.832 associados, 28.532 funcionários (21.249 trabalhadores da Aurora e 7.283 das cooperativas) e R$ 11,3 bilhões em faturamento. As filiadas são: Cooperalfa (Chapecó/SC), CooperA1 (Palmitos/SC), Coopercampos (Campos Novos/SC), Copérdia (Concórdia/SC), Auriverde (Cunha Porã/SC), Cooperitaipu (Pinhalzinho/SC), Camisc (Mariópolis/PR), Coasgo (São Gabriel do Oeste/MS), Coopervil (Videira/SC), Colacer (Lacerdópolis/SC), Caslo (São Lourenço do Oeste/SC) e Cotrel (Erechim/RS).



Sadia e Perdigão se unem para se tornar uma potência no setor


Com a prioridade de crescer no cenário industrial, em 2009 o mundo viu nascer uma nova forma de produzir. A fusão entre a Perdigão e a Sadia veio após inúmeras negociações entre ambas. Foi no dia 19 de maio de 2009 que nasceu a BRF Brasil Foods. Ambas as empresas tiveram origem há mais de 60 anos no oeste catarinense.

Nos últimos 10 anos Sadia e Perdigão ensaiaram três tentativas de associação. A primeira foi em 1999 que nas palavras de Secches, presidente da Perdigão, "há dez anos nos reuníamos para falar sobre o assunto, mas a conversa não seguiu muito adiante". A segunda foi em 2002 e obteve êxito parcial, onde foi criada a Brazilian Foods (BRFS.A) com atuação voltada para exportação com foco na região conhecida como "Eurásia". A união comercial durou um ano e meio e foi desfeita. A terceira tentativa ocorreu em 2006 e mostrou-se a mais traumática e quase pôs fim a qualquer possibilidade de associação porque foi uma oferta hostil de compra da Perdigão por parte da Sadia, então presidida por Walter Fontana, primo do atual presidente Furlan.

Sadia e Perdigão dominaram 57% do mercado brasileiro da carne industrializada, 69% dos congelados de carne, 82% das massas prontas e 78% das pizzas congeladas, segundo dados da BRF.

A associação entre a Perdigão, fundada em 1934, e a Sadia, criada em 1944, as duas no estado de Santa Catarina, foi frustrada em duas ocasiões: em 2002, quando fracassou a criação de uma empresa comercializadora de exportações, e em 2006, quando a Perdigão rejeitou a oferta da Sadia.

A Perdigão, que conta com 40 unidades industriais, produz derivados e congelados de carne, lácteos, massas prontas, tortas, pizzas, vegetais congelados e outros. A Sadia, com 18 unidades industriais, também fabrica derivados e congelados de carne, além de fiambre, margarina e doces.


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